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quinta-feira, 23 de junho de 2011

NASA divulga imagem mais precisa já feita da Lua até hoje


A NASA apresentou esta semana a imagem mais completa que se tem até agora da Lua, graças aos dados transmitidos pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO, na sigla em inglês). A LRO mudou para sempre a visão que temos da Lua, já que com os 192 terabytes de dados, imagens e mapas, recolhido pelos seus sete instrumentos conseguiu configurar a imagem mais precisa do satélite natural da Terra. 


- Trata-se de um grande feito - disse Douglas Cooke, diretor adjunto do Diretório de Missões de Sistemas de Exploração (ESMD) da Nasa, numa coletiva de imprensa, em Washington. 

Foram reveladas imagens detalhadas de quase 5,7 milhões de quilômetros quadrados da superfície da Lua durante a fase de exploração. Apesar de as missões anteriores também terem feito imagens do satélite, a nitidez das imagens transmitidas pela sonda permitem distinguir detalhes nunca antes vistos. 

A título de curiosidade, a Nasa disse que essa quantidade de informação equivale a cerca de 41 mil DVDs que as pessoas costumam usar para armazenar dados. A sonda foi lançada ao espaço em junho de 2009 e, desde que começou a enviar as primeiras imagens, permitiu aos homens conhecer melhor a Lua e desenhar um mapa completo de suas crateras. 

- E isso foi só o começo - garantiu Cooke.
O principal objetivo da missão era buscar possíveis locais de aterrissagem para as naves tripuladas que poderiam viajar para o satélite no futuro e permitir uma exploração da Lua "segura" e "eficiente", mas essa missão "mudou nossa compreensão científica da Lua", de acordo com Michael Wargo, cientista-chefe de pesquisa da Lua no ESMD. 

Foram realizadas mais de quatro bilhões de medições, cem vezes mais que todos os dados enviados até agora por todos os artefatos usados para analisar a Lua e que "abrem um mundo de possibilidades para o futuro da exploração e para a ciência". 

Fonte: globo.com

Mapas de satélite revelam espessura do gelo nas regiões polares


Há anos os cientistas observam uma diminuição na extensão da cobertura de gelo das regiões polares da Terra, creditada por muitos ao aquecimento global. De fato, medições por satélites mostram que ela atingiu seu terceiro menor tamanho já registrado no Ártico nesta primavera no Hemisfério Norte. Até recentemente, porém, os pesquisadores não tinham como avaliar em grande escala as alterações na espessura do gelo que cobre o Ártico e a Antártica provocadas pelas mudanças climáticas. 


Isso só mudou no ano passado, com o lançamento do satélite CryoSat-2, da Agência Espacial Europeia, que divulgou nesta terça-feira seu primeiro mapa detalhado da capa glacial no Oceano Ártico. Ele foi obtido entre janeiro e fevereiro deste ano, época em que a cobertura de gelo costuma atingir seu nível máximo na região.


- Em alguns anos, o vento pode empurrar o gelo para fora do caminho ou empilhá-lo e os dados da extensão da cobertura fazem com que pareça que ele tenha derretido todo - explicou à BBC Duncan Wingham, principal pesquisador da missão CryoSat e que apresentou seus primeiros resultados durante a Feira Internacional de Aviação e Espaço de Le Bourget, nos arredores de Paris. - Só quando você combina as informações da área de cobertura e da espessura do gelo que obtém seu produto, o volume. E é isso que é realmente necessário para responder a questão sobre o derretimento. 

Fonte: globo.com

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Salamandra da Guatemala e rã peruana correm risco de extinção.


Lista de ONG aponta que 41% dos anfíbios no mundo estão ameaçados. Poluição e destruição dos habitats são principais causas.

A rã arlequim do Peru (Atelopus patazensis) e uma salamandra anã da Guatemala (Dendrotriton chujurum) entraram na lista de espécies em perigo crítico de extinção elaborada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

Segundo a última edição da Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas, divulgada nesta quarta-feira (15), dos 19 anfíbios que passaram a integrar a lista, oito estão em perigo crítico de extinção, casos da rã arlequim e da salamandra guatemalense.

Imagem de rã da espécie Atelopus patazensis que corre risco de extinção, segundo ONG ambiental (Foto: Alessandro Catenazzi/IUCN)

 Os dados da IUCN apontam que 41% do total de anfíbios de todo o mundo estão ameaçados, principalmente pela destruição de seus habitats, poluição, doenças e a presença de espécies invasoras.

Além disso, foi realizada pela primeira vez a avaliação das 248 espécies de lagostas existentes, sendo que 35% foram classificadas na categoria "dados insuficientes", inclusive a lagosta comum do Caribe (Panulirus argus).

As povoações de lagosta diminuem em virtude da exploração excessiva, uma vez que cerca de 1,2 bilhões de pessoas no mundo dependem das espécies marinhas como alimento e meio de subsistência. No entanto, não existem dados confiáveis sobre os níveis de pesca e captura das espécies para avaliar sua situação e ameaça de extinção.

A boa notícia foi trazida pelo Órix da Arábia, também conhecido como antílope branco, que foi eliminado da lista de espécies em perigo de extinção para passar à de espécie vulnerável. O Órix da Arábia é encontrado na Península Arábica, onde foi caçado em 1972 o último exemplar silvestre da espécie.

Neste ano, graças à criação em cativeiro e a bem-sucedidas ações de reintrodução, o Órix não corre mais o risco de desaparecer, sendo a primeira vez que uma espécie que chegou a estar extinta abandona esta categoria. Sua população silvestre já conta com mil espécimes.

Fonte: globo.com