Coberto eternamente de neve e em forma de pirâmide, o Monte Everest é a montanha mais alta do mundo, com 8.850 m de altura. A camada de neve no pico varia ao longo do ano entre cerca de 1,5 m (maio) a 6 metros (setembro) de espessura e isso causa alguma controvérsia quanto a sua altura exata. O Everest fica na fronteira do Tibet. com o Nepal, na parte central cordilheira do Himalaia.
O nome Everest é uma homenagem ao geodesista e explorador inglês Sir George Everest (1790-1866), que fez o levantamento trigonométrico e mapeou a região. Antes chamado de pico XV, passou a chamar-se Everest em 1865.
Em chinês, o Everest é chamado de Zhumulangma Feng. Em sânscrito e nepalês, Sagarmatha ou "mãe oceano". Em tibetano, Qomolangma ou "deusa do mundo", nome adotado oficialmente na China.
Os primeiros exploradores a atingir o pico do Everest, em que se tem registro, foram o neozelandês Edmund Hillary e do sherpa nepalês Tenzing Norgay, numa expedição realizada em maio de 1953.
O Monte provoca fascinação em alpinistas e mochileiros do mundo todo. Atingir o cume significa enfrentar escassez de oxigênio, ventos fortes, temperaturas extremamente baixas, entre outros perigos. O trajeto comum é feito por Nepal pelo Parque Nacional de Sagarmatha que circunda a montanha e está na lista de patrimônios naturais da UNESCO. Leopardos, ursos e pequenos pandas podem ser encontrados no parque.
O Povo Sherpa
Os sherpas são um povo que vivem na região do Himalaia, principalmente no Nepal, norte da Índia e Tibet. Somam cerca de 50 mil representantes. Vivem normalmente em vilas a mais de 4 mil metros de altitude onde constroem alguns monastérios budistas.
São conhecidos por suas habilidades como montanheses e são os principais auxiliares dos alpinistas e guias turísticos da região do Everest.
Para os sherpas, o Everest é sagrado. As expedições modernas ao Everest iniciam-se com uma cerimônia em que se deixam oferendas para os deuses da montanha, buscando-se proteção.
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